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domingo, 24 de outubro de 2010
lennon
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bia abramo
No "BBB", o temor de pertencer ao esquisito grupo dos que "são de ler livro" fala por si só |
"GRAÇAS A Deus, nunca fui de ler livro." A frase, definitiva, é de uma das ilustres celebridades criadas no laboratório do "BBB", um tal de Fernando. É má política ficar indignado com aquilo que já sabemos não ser digno de atenção, mas, ainda assim, por vezes a estupidez dá tais sustos na gente que é difícil ficar impassível.
Neste caso, o mais intrigante não é, evidentemente, o fato de o moço não ser de "ler livros". A cultura escrita não goza lá de muito prestígio entre nós, brasileiros, falando de maneira bem genérica. Se consideramos o microcosmo do "BBB" -gente jovem, considerada bonita, com pendores exibicionistas, ambição de se tornar celebridade e propensa a ganhar dinheiro fácil-, o índice deve tender a quase zero.
O mais revelador é o alívio com que ele se expressa, como a dizer: "Graças a Deus não fui amaldiçoado com essa estranhíssima vontade, esse gosto bizarro, esse defeito de caráter". Qual é, exatamente, a ameaça que se pensa haver nos livros, ficamos sem saber, mas o temor de pertencer ao esquisito grupo daqueles que "são de ler livro" fala por si só.
Por outro lado, é nesses momentos de espontaneidade real que o "BBB" tem algum interesse. Embora aqueles que chegaram ao programa não sejam, a rigor, representativos de nada, nessas brechas escapa o que vai na cabeça dessas moças e rapazes, de certa forma parecidos com os que estão do lado de fora.
O desprestígio do conhecimento letrado é marca funda da sociedade brasileira -e quando é formulado com tanta veemência e clareza, é preciso prestar atenção.
*
Todos estudam lá -as mulatas sestrosas da favela, as patricinhas do condomínio, a mulher adulta que volta à sala de aula. Só não se sabe, ao certo, o que se estuda -embora haja gente empunhando livros e cadernos, não há uma indicação sequer (nem nos diálogos, nem nas trajetórias dos personagens) de que, em uma universidade, ao contrário dos shoppings do ensino, deva se produzir conhecimento e que o conhecimento de verdade é transformador. Justamente o que deve temer o "brother" Fernando.
(Folha de SP, 03/08/2008)
bbb
Sérgio Mallandro ainda está encanado com a autoria do poema “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias. Conversando com Ana Carolina Dias, Daniel Bueno e Dudu Pelizzari à beira da piscina, o comediante brinca: “O pessoal em casa deve estar rindo muito e comentando como nós somos burros e não acertamos uma.”
“Eu ainda acho que é do Machado de Assis. A Nany disse que é Gonçalves Dias. O Dudu acha que é de Camões, já para a Luiza é do Carlos Drummond de Andrade”, conta Mallandro.
“Quando sairmos daqui a gente descobre”, comenta Carol. “Mas eles bem que podiam dar uma luz pra gente. Estou encanado com isso”, conclui Sérgio Mallandro.
(http://televisao.uol.com.br/a-fazenda/ultimas-noticias/2010/10/24/sergio-mallandro-mostra-que-literatura-nao-e-o-forte-dos-peoes.jhtm)música, doce música
Elas demonstram a candura mais deliciosa. São pérolas escritas em provas nos vestibulares de música. Foram enviadas por e-mail para esta coluna, estão em alguns blogs; são boas demais para serem falsas (ou, se forem, quem as inventou merece aplausos). Melhor não ler nem com condescendência ou com horror desdenhoso nem lamentando a incultura generalizada. Melhor rir com alguma cumplicidade: quem nunca disse ou escreveu uma bobagem grossa que atire a primeira pedra. Foram respeitadas ortografia e sintaxe originais. Aqui vão.
Achados
(Jorge Coli, Folha de SP, domingo, 23 de março de 2008 )
plínio
cárlisson

Poesias
Submitted by bardo on Terça, 31/08/2010 - 10:49
Ele segue com seu cavalo
Através das ruas noturnas
Se dirige logo ao cassino
Ninguém mais podia ajudá-lo
E aposta algumas moedas
E mais outras logo depois
Mas por mais que ele tentasse
Perdia o que era apostado
Porém o que era apostado
Era quase nada até que
Apostou tudo o que restava
Via-se a roleta girar
E por amparo ou traição
Um golpe de sorte ou azar
-- Cárlisson Galdino
(http://bardo.castelodotempo.com/poesias)