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quarta-feira, 23 de junho de 2010

milton neves

quem não gosta desse outdoor (jogador dos eua) é o kassab

a língua de dunga




A língua do técnico Dunga virou tema de jornal na África do Sul nesta quarta-feira (23.06). Mas nada relacionado a alguma declaração do comandante brasileiro ou alguma nova polêmica com a imprensa. A ‘cornetada’ da vez veio do diário Sowetan, que listou o hábito do treinador de morder a língua como um dos mais irritantes da Copa do Mundo.

Em artigo intitulado “Criaturas bizarras”, o Sowetan faz uma análise comportamental dos técnicos da Copa. Além da língua, Dunga é citado como excêntrico por usar apenas um nome.

O jornal ainda critica os hábitos fashion de Maradona, dizendo que o argentino usa terno dois números acima do seu e ainda aparece em campo com um relógio em cada pulso.

O artigo ainda diz que Parreira parece um garotinho dentro do uniforme da seleção da África do Sul e aponta o norte-americano Bob Bradley como a figura mais assustadora do Mundial: "Seus olhos são gélidos e seu olhar é de um soldado frustrado à espera da ida ao Afeganistão".

http://blogenviados.blog.uol.com.br/arch2010-06-20_2010-06-26.html#2010_06-23_18_30_33-147338006-0

israel e palestina (mtv)

http://www.youtube.com/watch?v=C7-DTZ-qDbA

(estilo monty python)

Os Nomes e a Bola: dos Apelidos no Futebol Brasileiro

"Elenquemos aleatoriamente os nomes de alguns dos maiores jogadores de futebol do mundo, em todos os tempos: Johan Cruyff, Maradona, Di Stefano, Rummenigge, Roberto Baggio, Michel Platini, Zinedine Zidane, Mario Kempes, Marco Van Basten, Puskas, Eusébio, Stoichkov, e assim por diante. Agora elenquemos alguns dos nomes dos grandes craques do futebol brasileiro, sem qualquer pretensão exaustiva: Didi, Vavá, Pelé, Garrincha, Tostão, Zico, Romário, Rivelino, Gérson, Reinaldo, Rivaldo, Robinho, Nilton Santos, Jairzinho, Falcão etc. Salta aos olhos o fato de que, diferentemente do que se passa com os jogadores estrangeiros, chamamos a maioria dos nossos craques por apelidos ou diminutivos: Didi, Pelé, Zico, Jairzinho, Robinho... Ou sobrepomos um apelido, uma espécie de aposto, aos nomes próprios, como no caso de Gérson, que é ‘o canhota’ (de ouro), ou no de Romário, ‘o baixinho’. Às vezes juntamos um apelido a um apelido: Zico, o galinho de Quintino.

"Há pouco tempo, a diretoria do Flamengo baixou uma norma segundo a qual os jogadores do clube deveriam ser chamados pelo nome próprio ou sobrenome, mas não por apelidos. Para meu espanto, até onde pude acompanhar, ninguém da imprensa repudiou essa imposição, nem se deu ao trabalho de pensá-la detidamente. A principal manifestação de repúdio veio de um jovem jogador: Geninho, assim apelidado desde as divisões de base do clube, e que agora a diretoria insistia em transformar em Emerson. O argumento dos diretores do clube foi o da seriedade; os apelidos habituavam os jogadores à irresponsabilidade. (...)

"(Os apelidos) tiram os ossos dos nomes próprios, estão investidos de afeto e atualizam, no nome, características decisivas da formação brasileira. Os apelidos nos enviam imediatamente ao mesmo processo social que veio a dar no malandro, no samba e na arte do engano dos grandes craques do nosso futebol. Em seus primórdios, o futebol brasileiro, importado da Inglaterra, importara-lhe também os nomes: goalkeeper, center-half, referee. Assim como os jogadores, que, no começo do século XX, eram quase todos brancos e de classes altas da sociedade, eram chamados em geral por seus nomes e sobrenomes. A história dos apelidos, como deixa entrever o precursor livro do jornalista Mario Filho, ‘O Negro no Futebol Brasileiro’ (1947), confunde-se com a história da ascensão do negro no futebol brasileiro, e portanto com o processo de apropriação brasileira do esporte bretão. Ao apelidos flagram a ocorrência do abrasileiramento do futebol: o momento em que aquela ‘gente de classe baixa, mal sabendo ler e escrever, com um nome só, às vezes até sem nome, apenas com um apelido’, vai abrindo seu caminho em meio ao racismo escancarado que era vigente no mundo do futebol.

"Quando se fala em Pelé, Mané, Zico, Robinho, estamos diante do Brasil – dos senhores e escravos, das mucamas e moleques, dos malandros e navalhas, dos quadris e do gingado. Os apelidos, pelo diminutivo e pela repetição, remetem à linguagem infantil, e daí ao ludismo, que é o fundamento de todo jogo, principalmente o do futebol. Os apelidos são lúdicos como o jogo de bola: já prefiguram o corpo no nome. Os apelidos jogam bola sozinhos, já fazem o aquecimento, são um espetáculo à parte. Na hora do par ou ímpar, quem você escolhe para seu time, Emerson ou Geninho? Você confiaria em um ponta-esquerda chamado Roberto Augusto? Um corpo desossado, gingador e irreverente reivindica um apelido, um diminutivo, um nome também ele lúdico e sem ossos. A história do nosso futebol é também a história dos apelidos. Não conhecemos Edson Arantes do Nascimento ou Arthur Antunes Coimbra, mas o que eles faziam dentro de campo e que não se acomodava a esses nomes duros, rígidos. A diretoria do Flamengo deveria ter ossos ela mesma, ser responsável, transparente, firme – e deixar os apelidos nomearem o engano, a irreverência, a alegria, a encantadora molecagem que se pratica dentro das quatro linhas." (BOSCO, Francisco. Banalogias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Pp. 41-49)

gana e alemanha

lv diz que cacau pediu para chamá-lo, na narração, por seu nome. no segundo tempo descobrem o nome do cacau, Claudemir Jerônimo Barreto. lv pede para neto escolher um dos três, e ele escolhe Jerônimo. lv começa a falar Jerônimo, em vez de cacau. isso gera um constrangimento entre eles. tiveram que falar que dão muito valor ao cacau, que é de santo André, um brasileiro vencedor, que se orgulham dele etc.
lv – bom, vamos voltar a falar cacau, porque assim não tem elemento estranho na comunicação
neto – é.. pq sem cacau a gente não tinha o chocolate

marcação homem a homem