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terça-feira, 10 de agosto de 2010

eua X brasil

nada de revanchismo, porque quem é revanchista tá mais perto da derrota! (galvão bueno, sobre dunga, depois da vitória brasileira de hoje)

o dunga é o vizinho chato que tá com caminhão de mudança (humorista do zorra total)

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a gente teve acesso à preleção do mano (apresentador)
é??!!!? nossa, que difereeeennççaaaaa!!!! (galvão bueno)

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"que tal um terceiro gol??? que tal um terceiro gol????? a bola bateu em ciiiiiiiiima do jogador dos EUA" (quem?)

“essa equipe (de hoje) jogou mais relaxada” (um deles) (bom, eles não estavam na copa do mundo, não estavam nem sendo televisionados, né?)

tampão

a globo considera tanto o mano menezes que nem exibiu o primeiro jogo da seleção depois da copa...

nelson de sá, 2006

Quem é o culpado?

Fim de jogo e o narrador Galvão Bueno, ao vivo, saiu à caça das bruxas ou, melhor, "de quem é a culpa".
Pois o engraçado e todo-poderoso Antonio Tabet, do blog independente Kibe Loco, que já comandou a ridicularização de enquetes on-line da Argentina à Europa, fez enquete própria, perguntando "quem é o culpado pela derrota na Copa?" Nem quarteto nem Roberto Carlos. A vitória, muito à frente do resto, foi dele mesmo, Galvão Bueno, com 49,93% dos votos.

A GLOBO ESCALA 1
Pedro Bial, que descrevia Juninho como "lá de São Januário" no "JN", e Galvão Bueno tanto fizeram que o treinador escalou o jogador -como deu a Folha, sábado.
Começa o jogo e, diz o locutor, "Juninho bate melhor do que ninguém" (e acerta a barreira), "Juninho abre bem" (e erra o passe). Até os "comentaristas" criticaram e por fim, quando o jogador saiu sob vaia, o narrador cedeu, "realmente o Juninho não rendeu o que todo mundo esperava".

A GLOBO ESCALA 2
Mais que Juninho, a Globo e seu locutor se esforçaram para manter Ronaldo no time, com Robinho no banco. Sábado, a jogada de Zidane foi narrada com constrangimento:
- Toque por cima do Ronaldo, um chapéu com simplicidade em cima do Ronaldo.
Para registro, na transmissão da SporTV, canal esportivo da Globo, o comentarista Telmo Zanini, um dos poucos que destoaram defendendo a saída de Ronaldo na primeira fase, não estava mais no ar.

FÉRIAS
Enquanto o "Fantástico" tentava manter a audiência global apelando a Luiz Felipe Scolari e Portugal, Vinicius Mota, na Folha Online, saudava "o lado bom da derrota":
- Férias da crônica esportiva. Põe o Juninho, alarga a chuteira do Ronaldo, dá liberdade para o Gaúcho, troca o quadrado pelo triângulo, falta alegria, falta "desempenhar" (abusaram desse verbo)... Saem os palpiteiros do futebol e entram os da política, que descobrirão, quiçá com a mesma perspicácia, quem ganha.

(Nelson de Sá, No Ar, Folha de SP, 03/07/2006)

forma atual da neutralização da política, a versão peemedebizada da ideologia

"Sim ou não
"Não há como evitar a sensação de que não está acontecendo nada na política nacional. Porque não está acontecendo mesmo. Ou melhor: está, mas não é nada bom.
Aqui chegamos porque o processo de peemedebização da política se completou. É um dar de ombros generalizado.
Se "o país está no rumo certo" e se "política se faz com o que se tem", todo mundo se torna "realista". Ou seja, se não há alternativa à política peemedebizada atual, não vale mesmo a pena perder tempo com isso.
A menos, claro, que alguém queira mexer com o queijo de outra pessoa. Mas também para isso o sistema político encontrou sua resposta. Vai tentar resolver os problemas, claro; mas todo mundo sabe que isso é muito difícil. Agora, uma coisa é certa: ninguém vai tomar nenhuma medida drástica que afete interesses particulares.
Se você é empresário, pode ter certeza de que nenhuma política setorial será feita para prejudicá-lo -só, eventualmente, para beneficiá-lo. Se você é contra o aborto e o casamento gay, não se preocupe, ninguém fará nada para aprová-los.
Agora, não prejudicando nenhum interesse específico, não há nada que impeça de se dar uma ajuda para um ou outro setor. Afinal, ninguém vai perder e ainda algumas pessoas vão ganhar. Seja qual for a candidatura vencedora na eleição. O país está crescendo e todo mundo será sócio desse clube.
Essa é a forma atual da neutralização da política, a versão peemedebizada da ideologia. Não espanta que não haja debate, confronto. Simplesmente porque nada há para debater.
A política que temos exige sempre um "sim" ou "não" para questões que são muito mais complicadas do que essa alternativa pobre. Acontece que a maneira como cada pessoa chega ao seu "sim" ou ao seu "não" importa. Aliás, é o que mais importa. Mesmo que a escolha por um dos polos não se altere, as razões para escolher ficam mais complexas. No fundo, a decisão mesma é um momento menor da política democrática.
A novidade do grande consenso atual é ter conseguido convencer de que toda a política se reduz a essa decisão, à faca no pescoço do "sim" ou "não", a um "afinal, de que lado você está?". A questão hoje é a de saber até quando esse acordo extorquido ainda será suficiente."

(NOBRE, Marcos. Folha de SP, 10-08-10)

glauco

marina, no jn

bonner deixou marina calar sua boca dele
e deixou ela falar à vontade, fazer propaganda, palavras vazias, promessas soltas, nada. minutos de discurso que poderiam estar sendo ditos por serra ou por dilma...

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bonner faz pergunta que é mais para lembrar o mensalão do pt
“eu conheço milhares de pessoas que não cometiam o mesmo erro” (sobre mensalão)
agora, do nada, ela falou de desenvolvimento e meio ambiente (??)
bonner corta ela, a muito custo, concede mais 30 segundos depois para ela falar de meio ambiente, pra ela falar de “ética”, ainda sobre o mensalão, tema da pergunta.

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fátima gagueja muito para fazer a última pergunta

família band

milton neves – doutor osmar, o senhor que é especialista em coroas...
osmar de oliveira – eu sou especialista em coroas de flores, que eu vou colocar no seu túmulo...
mn – é, mas a renata fan só tem osso, não tem bunda, peito...