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domingo, 4 de julho de 2010

globo

abre o fantástico com o caso do goleiro bruno

milton neves

tá falando do rafael nadal, tenista (acho)

experiência de filosofia cotidiana n.36

“36. Tirar o som da televisão

Duração: cerca de 5 minutos
Material: uma televisão ligada
Efeito: instrutivo

Raramente olhamos de verdade para a televisão. Mesmo aqueles que passam muito tempo diante dela não a observam verdadeiramente. Na maioria da vezes, apenas a escutam. A imagem-som é dada como tudo, ela faz sentido por si mesma. O que está sendo transmitido pode ser sublime ou estúpido, mas nós nos interessamos, escutamos e vemos um bloco. Não pensamos muito nas imagens, na sua estranheza.
Comece por tirar o som e olhar. Você se sentirá ridículo no início. Há coisas engraçadas, pessoas discutindo, se exaltando e se excitando sem saber o porquê; apresentadoras que gesticulam e sorriem afetadamente, antes do anúncio. São hilários os cantores sem voz, os jornalistas mudos, os atores que movem a boca sem proferir um som e falam em silêncio, os anúncios sem música nem entusiasmo.
Isso não é o pior. Sob o ridículo, profundo e denso, está o terror. Algo de mecânico, de inumano habita esses rostos que continuam a mover lábios em vão e a inflar as bochechas por nada. É diferente da morte, da frieza dos cadáveres, da sua imobilidade branca. É uma agitação esvaziada de vida, um esforço vão de escapar para o nada.
É preciso se livrar disso também, acabar com o que é assustador e com o que é engraçado. Deixar de rir e de ter medo. Avançar entre o ridículo e o maquinal. Ver somente como são essas imagens sem som. No fundo, insípidas, desprovidas de saber, neutras e vazias. Como se vê, a televisão também pode ser fonte de conhecimento.”

(DROIT, Roger-Pol. 101 Experiências de Filosofia Cotidiana. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Sextante, 2002. P.75)

freud


“Para tudo o que segue, portanto, assumo o ponto de vista de que a inclinação agressiva do ser humano é uma disposição de impulsos original, independente, e volto a afirmar que a cultura encontra nessa inclinação o seu mais poderoso empecilho. Num determinado ponto desta investigação, impôs-se a nós a ideia de que a cultura é um processo peculiar experimentado pela humanidade, e ainda nos encontramos sob o fascínio dessa compreensão. Acrescentamos que a cultura é um processo a serviço de Eros, que deseja reunir indivíduos isolados, depois famílias, então tribos, povos e nações em uma grande unidade, a humanidade. Não sabemos por que isso tem de acontecer; essa é precisamente a obra de Eros. Essas multidões humanas devem ser ligadas libidinalmente entre si; somente a necessidade e as vantagens da comunidade de trabalho não as manteriam unidades. Mas o natural impulso agressivo do homem, a hostilidade de cada um contra todos e de todos contra cada um, se opõe a esse programa da cultura. Esse impulso agressivo é o derivado e o principal representante dos impulsos de morte que encontramos ao lado de Eros, e, que divide com este o domínio do mundo. E agora, creio, o sentido do desenvolvimento cultural não nos é mais obscuro. Ele tem de nos mostrar a luta entre Eros e a morte, entre o impulsos de vida e o impulso destrutivo, tal como ocorre na espécie humana. Essa luta é o conteúdo essencial da vida, e por isso o desenvolvimento cultural pode ser caracterizado sucintamente como a luta da espécie humana pela vida. E nossas babás querem nos apaziguar essa luta de gigantes com a ‘cantiga de ninar a respeito do céu’”
(FREUD, Sigmund. O mal-estar na cultura, VI. Tradução de Renato Zwick; revisão técnica e prefácio de Márcio Seligmann-Silva; ensaio biobibliográfico de Paulo Endo e Edson Sousa. Porto Alegre: L&PM, 2010. Pp. 141s.)

contra a coreiadonorte (II)

Felipe Melo sai em defesa de Kaká, expulso contra Costa do Marfim
Volante, criticado por expulsões, afirma que meia não mereceu o vermelho. Ele afirma que orgulho pesará na hora de pegar Portugal

(http://copa2010.ig.com.br/,em 20/06)

contra a coreiadonorte

Kaká é criticado na China por não trocar de camisa com Tae-se

(http://copa2010.ig.com.br/), em 20/06
Messi foi embora da Copa sem fazer um gol sequer.

Kaká foi embora da Copa do mesmo modo.

E Cristiano Ronaldo fez apenas um e praticamente sem querer, porque a bola foi atrás dele e não o contrário.

Três dos recentes números 1 do mundo…

(http://blogdojuca.uol.com.br/)