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quarta-feira, 30 de junho de 2010

vodu

"El sacrificio vodú

Lo vivido por el sacrificante vodu fue uma especie de éxtasis. Um éxtasis comparable, em cierto sentido, a la ebriedad. Um éxtasis provocado por la muerte de los pájaros. No agregaré nada a las hermosas fotografias debidas a uno de los fotógrafos más destacados de La actualidad. Salvo que, mirándolas com pasión, podemos penetrar em um mundo lo más lejano posible del nuestro.

Ese mundo es el del sacrifício sangriento.

A través del tiempo el sacrifício sangriento abrió los ojos del hombre a la contemplación de esta realidad excedente, sin medida común com la realidad cotidiana, que em el mundo religioso recibe este estraño nombre: lo sagrado. De esta palabra no podemos dar uma definición justificable. Pero algunos de entre nosotros pueden aún imaginar (tratar de imaginar) lo que significa lo sagrado. Y sin duda alguna ciertos lectores de este libro, frente a estas fotografias, se esforzarán por vincular el sentido de la imagen que representa a sus ojos la realidad sangrienta del sacrificio, com la realidad sangrienta de la muerte animal em el sacrifício. Com la imagen... tal vez com el sentimiento transtornado donde el horror vertiginoso y la ebriedad se unem..., donde la realidad de la muerte, de la brusca llegada de La muerte, posee um sentido más grave que la vida, más grave... y más helado."

(BATAILLE, Georges. Breve Historia del Erotismo. Traducción directa del francés: Alberto Drazul. Uruguai: Ediciones Calden, 1970. Pp. 64s.)

o tálus do elano

runco pede ajuda ao 'papai do céu' (!)

família band

mn obriga denílson a sorrir, “do zero para o cem”, bem devagarinho, a seus comandos

denílson fala qualquer coisa sobre o michael jackson, jackson 5, e mn diz: “você é como ele (mj), gosta de criancinha” (???)

mn manda denílson a fazer a chamada da próxima matéria, e denílson pergunta se é pra fazer a chamada da matéria ou se é pra ele debater o assunto (resumo das oitavas-de-final)

legal a propaganda do bandmania, com a dublagem errada. (muito melhor que as edições de novela do videoshow)

vampeta, com a camisa do corinthians, virando cambalhotas na frente de fhc (aniversário de 8 anos do penta)

o elano vai "patrioticamente" na jogada (mn, sobre a disputa de bola que talvez o tire da copa)

depois o elano fala que todos os jogadores da seleção são bonzinhos

alguém conseguiu fazer uma comparação da jogada do elano com o estilo do raí de ir na bola (comparação bastante válida, pena que praticamente única no programa)

mn fala de ‘príncipe etíope’ e nelson rodrigues, demonstrando que não deve ter lido os livros do nr, só conhece as frases manjadas

“as coisas mais difíceis no futebol são: ser goleiro, narrar jogo pelo rádio e ser juiz.” (mn)

mn 'matou' o pai do vampeta

mn solta umas pérolas: campanha de vacinação contra idosos etc.

mn - o gol mais bonito da copa será o de michel alves (sic), na final da copa
os outros tiram sarro do ‘michel alves’

luis fabiano

treze

O técnico Mario Jorge Lobo Zagallo sempre alardeou que o número 13 lhe dava sorte. Em 1998, não foi bem assim. A derrota na final foi a 13ª do Brasil em Copas. E a seleção voltou para casa no dia 13 de julho.

(http://copadomundo.uol.com.br/2010/historia-das-copas/1998-franca/voce-sabia/curiosidades.jhtm)

roberto carlos 98

"Ele amarelou mais do que a camisa" (sobre ronaldo na final)

"O ronaldo é uma pessoa sozinha. Ele tem que se abrir mais" (roberto carlos fala mais sobre ronaldo)

(http://copadomundo.uol.com.br/2010/historia-das-copas/1998-franca/frases/)

zagallo 98

"Era preciso cair pela esquerda, onde o lateral era improvisado, aquele Cocô, quer dizer, Cocu." (analisando o ataque brasileiro diante da Holanda, em jogo da semifinal de 98)

"A Copa começa no jogo contra o Chile." (após a derrota para a Noruega no último jogo da primeira fase)

"Ninguém tira essa Copa do Mundo do Brasil. Eu, Zagallo, tenho a certeza de que o Brasil vai ganhar da França." (sobre a final)

"Se ele não entrasse, iriam falar também. Tem que ter peito para falar na hora. A decisão foi minha. Faria de novo" (sobre a escalação de ronaldo, na final)

(http://copadomundo.uol.com.br/2010/historia-das-copas/1998-franca/frases/)

problema de ronaldo na decisão e mentiras na campanha marcam a derrocada

http://copadomundo.uol.com.br/2010/historia-das-copas/1998-franca/brasil-na-copa/

grandes momentos do futebol

A queda de Portugal na Copa do Mundo foi motivo de citações dos jornais internacionais. O diário inglês Mail Online publicou após a vitória da Espanha uma foto que denuncia a reação intempestiva do astro português Cristiano Ronaldo com um cameraman.

Revoltado, Ronaldo cuspiu em direção aos pés do profissional e pediu em palavrões que o cameraman filmasse o time vencedor.

A reação foi diferente da eliminação que Ronaldo sofreu em sua primeira Copa do Mundo (em 2006). Quando o jogador foi expulso no revés contra a Inglaterra, ele piscou para os seus companheiros de Manchester United na época.

Depois de ter saído do gramado, Ronaldo foi questionado pelos jornalistas sobre os motivos da eliminação e respondeu de forma áspera: "Como vou explicar? Falem com Carlos Queiroz".

http://copadomundo.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/06/30/jornal-ingles-acusa-cusparada-de-cristiano-ronaldo-em-cameraman-apos-queda.jhtm


terça-feira, 29 de junho de 2010

extra!

casseta & planeta

deprimente a imitação do maradona
o resto é pior ainda

vodu


Sacrifício de um carneiro. Culto vodu (fotografia de Pierre Verger)
(in BATAILLE, Georges. O Erotismo. Tradução de Cláudia Fares. São Paulo: Arx, 2004, p.67)

família band

como os jogos agora rareiam, voltamos ao púbis do cacá e à canela do elano...

mn pede para vampeta falar do cocu e pergunta se dormia com ele (pois jogavam no mesmo time, o psv) (??)

o programa está ficando demasiadamente constrangedor, com menções a zezé di camargo, denílson usando uma máscara de robinho

mas emocionantes as imagens 98, de emerson, denílson sentados lado a lado no campo, com ronaldo, emerson cobrando o pênalti, e, especialmente, dunga, o capitão, dizendo a zagallo que queria cobrar um dos pênaltis

mn – “você calou nós tudo”, “doze anos depois eu te peço desculpas em público” (para emerson, sobre 1998)

emerson – me criticavam muito, mas não tinha sido eu que tinha me convocado, tinha sido o zagallo

emerson – é... humildade...

espetam o boneco do maradona

segunda-feira, 28 de junho de 2010

bingo do galvão




















http://www.naosalvo.com.br/vc/bingo-do-galvao-versao-final/

domingo, 27 de junho de 2010

família band

Na Band, Émerson perguntou "Quem era esse Saramago aí?" E Denílson mandou: "Ah, ele ganhou o Grammy"...
(do uol)

argentina e méxico

- dizem as mulheres que a dor de cãibra é comparável à dor do parto (luciano do valle)
- eu, graças a deus, nunca tive nenhum desses dois problemas (neto)

marcação homem a homem

sábado, 26 de junho de 2010

coentrão


quem mora no nordeste e tem que comer tudo temperado com quilos de coentro, não pode gostar de um time que tem um coentrão..

rebanho de gnus

Depois do "Le Monde", é o "Guardian" que destaca a desproporção da mídia brasileira na Copa, "o maior contingente de todos". Do texto de Alex Bellos:
- Por que eles são tantos e o que estão fazendo?... O Brasil mede sua história em Copas, e existe uma sede insaciável por informação sobre a equipe nacional. Os treinamentos têm cobertura minuto a minuto, com transmissão ao vivo de exercícios de alongamento...
Pior fez a agência Reuters, sob o título"Brasil traz uma mídia de enlouquecer [a rampaging media] para a Copa":
- O Brasil traz seu colorido bando de mídia de 600. Como um rebanho de gnus cruzando o Serengeti [parque no Quênia], a mídia brasileira desce sobre locais insuspeitos, aplanando -e entrevistando- tudo em seu caminho.
Vai daí para baixo, com trechos como, "sem jogadores para entrevistar, eles preenchem as suas reportagens entrevistando uns aos outros".
A exemplo do "Guardian", a Reuters destacou a Globo -que "despachou até os apresentadores de todos os seus quatro telejornais diários".
(Nelson de Sá, Folha de São Paulo, terça-feira, 27 de junho de 2006)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

brasil e portugal

"O 0 a 0 previsível num jogo de compadres não está estampado no placar por compadrio, em verdade, mas por incompetência." (juca kfouri)

"Os céticos dirão que foi um jogo tão chato que nem deu para fazer a edição dos melhores momentos. Calúnia! Eis aí a seleção dos pontos altos da partida entre Brasil e Portugal.
0’: Executam-se os hinos das seleções. Duas belas músicas, bandinha afinada e jogadores sabendo de cor seus hinos.
7’: A torcida grita o nome de Robinho.
27’: Alguém ergue um cartaz que diz: “Ei, Cristiano, Ronaldo só existe um!”
44’: Instante de emoção para os brasileiros: sai Felipe Melo.
Intervalo: O gramado é molhado.
66’: O gandula devolve a bola para Júlio César com grande precisão.
81’: Sai Júlio Baptista e a torcida vibra.
95’: O melhor momento do jogo: o juiz apita o final da partida."
(josé roberto torero)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

milton neves

quem não gosta desse outdoor (jogador dos eua) é o kassab

a língua de dunga




A língua do técnico Dunga virou tema de jornal na África do Sul nesta quarta-feira (23.06). Mas nada relacionado a alguma declaração do comandante brasileiro ou alguma nova polêmica com a imprensa. A ‘cornetada’ da vez veio do diário Sowetan, que listou o hábito do treinador de morder a língua como um dos mais irritantes da Copa do Mundo.

Em artigo intitulado “Criaturas bizarras”, o Sowetan faz uma análise comportamental dos técnicos da Copa. Além da língua, Dunga é citado como excêntrico por usar apenas um nome.

O jornal ainda critica os hábitos fashion de Maradona, dizendo que o argentino usa terno dois números acima do seu e ainda aparece em campo com um relógio em cada pulso.

O artigo ainda diz que Parreira parece um garotinho dentro do uniforme da seleção da África do Sul e aponta o norte-americano Bob Bradley como a figura mais assustadora do Mundial: "Seus olhos são gélidos e seu olhar é de um soldado frustrado à espera da ida ao Afeganistão".

http://blogenviados.blog.uol.com.br/arch2010-06-20_2010-06-26.html#2010_06-23_18_30_33-147338006-0

israel e palestina (mtv)

http://www.youtube.com/watch?v=C7-DTZ-qDbA

(estilo monty python)

Os Nomes e a Bola: dos Apelidos no Futebol Brasileiro

"Elenquemos aleatoriamente os nomes de alguns dos maiores jogadores de futebol do mundo, em todos os tempos: Johan Cruyff, Maradona, Di Stefano, Rummenigge, Roberto Baggio, Michel Platini, Zinedine Zidane, Mario Kempes, Marco Van Basten, Puskas, Eusébio, Stoichkov, e assim por diante. Agora elenquemos alguns dos nomes dos grandes craques do futebol brasileiro, sem qualquer pretensão exaustiva: Didi, Vavá, Pelé, Garrincha, Tostão, Zico, Romário, Rivelino, Gérson, Reinaldo, Rivaldo, Robinho, Nilton Santos, Jairzinho, Falcão etc. Salta aos olhos o fato de que, diferentemente do que se passa com os jogadores estrangeiros, chamamos a maioria dos nossos craques por apelidos ou diminutivos: Didi, Pelé, Zico, Jairzinho, Robinho... Ou sobrepomos um apelido, uma espécie de aposto, aos nomes próprios, como no caso de Gérson, que é ‘o canhota’ (de ouro), ou no de Romário, ‘o baixinho’. Às vezes juntamos um apelido a um apelido: Zico, o galinho de Quintino.

"Há pouco tempo, a diretoria do Flamengo baixou uma norma segundo a qual os jogadores do clube deveriam ser chamados pelo nome próprio ou sobrenome, mas não por apelidos. Para meu espanto, até onde pude acompanhar, ninguém da imprensa repudiou essa imposição, nem se deu ao trabalho de pensá-la detidamente. A principal manifestação de repúdio veio de um jovem jogador: Geninho, assim apelidado desde as divisões de base do clube, e que agora a diretoria insistia em transformar em Emerson. O argumento dos diretores do clube foi o da seriedade; os apelidos habituavam os jogadores à irresponsabilidade. (...)

"(Os apelidos) tiram os ossos dos nomes próprios, estão investidos de afeto e atualizam, no nome, características decisivas da formação brasileira. Os apelidos nos enviam imediatamente ao mesmo processo social que veio a dar no malandro, no samba e na arte do engano dos grandes craques do nosso futebol. Em seus primórdios, o futebol brasileiro, importado da Inglaterra, importara-lhe também os nomes: goalkeeper, center-half, referee. Assim como os jogadores, que, no começo do século XX, eram quase todos brancos e de classes altas da sociedade, eram chamados em geral por seus nomes e sobrenomes. A história dos apelidos, como deixa entrever o precursor livro do jornalista Mario Filho, ‘O Negro no Futebol Brasileiro’ (1947), confunde-se com a história da ascensão do negro no futebol brasileiro, e portanto com o processo de apropriação brasileira do esporte bretão. Ao apelidos flagram a ocorrência do abrasileiramento do futebol: o momento em que aquela ‘gente de classe baixa, mal sabendo ler e escrever, com um nome só, às vezes até sem nome, apenas com um apelido’, vai abrindo seu caminho em meio ao racismo escancarado que era vigente no mundo do futebol.

"Quando se fala em Pelé, Mané, Zico, Robinho, estamos diante do Brasil – dos senhores e escravos, das mucamas e moleques, dos malandros e navalhas, dos quadris e do gingado. Os apelidos, pelo diminutivo e pela repetição, remetem à linguagem infantil, e daí ao ludismo, que é o fundamento de todo jogo, principalmente o do futebol. Os apelidos são lúdicos como o jogo de bola: já prefiguram o corpo no nome. Os apelidos jogam bola sozinhos, já fazem o aquecimento, são um espetáculo à parte. Na hora do par ou ímpar, quem você escolhe para seu time, Emerson ou Geninho? Você confiaria em um ponta-esquerda chamado Roberto Augusto? Um corpo desossado, gingador e irreverente reivindica um apelido, um diminutivo, um nome também ele lúdico e sem ossos. A história do nosso futebol é também a história dos apelidos. Não conhecemos Edson Arantes do Nascimento ou Arthur Antunes Coimbra, mas o que eles faziam dentro de campo e que não se acomodava a esses nomes duros, rígidos. A diretoria do Flamengo deveria ter ossos ela mesma, ser responsável, transparente, firme – e deixar os apelidos nomearem o engano, a irreverência, a alegria, a encantadora molecagem que se pratica dentro das quatro linhas." (BOSCO, Francisco. Banalogias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Pp. 41-49)

gana e alemanha

lv diz que cacau pediu para chamá-lo, na narração, por seu nome. no segundo tempo descobrem o nome do cacau, Claudemir Jerônimo Barreto. lv pede para neto escolher um dos três, e ele escolhe Jerônimo. lv começa a falar Jerônimo, em vez de cacau. isso gera um constrangimento entre eles. tiveram que falar que dão muito valor ao cacau, que é de santo André, um brasileiro vencedor, que se orgulham dele etc.
lv – bom, vamos voltar a falar cacau, porque assim não tem elemento estranho na comunicação
neto – é.. pq sem cacau a gente não tinha o chocolate

marcação homem a homem

terça-feira, 22 de junho de 2010

"besta, burro, cagão"


na globo

caio e um ator de novela falam qualquer coisa
o ator fala que não quer fazer bolão, porque todo mundo que faz perde
caio tem que ter um clipe seu, pra melhorar seu jeito sem-graça
(murilo rosa é o nome do ator)

cqc 101

de onde vem esse sotaque? (tas) (sobre o tevez, tentando falar inglês)
definitivamente, vem da mongólia! (marco luque)


melhor que perdidos na noite!!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Todos os Corações do Mundo

site com torrent do filme de Murilo Salles sobre a copa de 94

http://www.torrentreactor.net/torrents/3156052/Todos-os-Coracoes-do-Mundo-%28Two-Billion-Hearts%29-%281995%29

milton neves

traz o félix, digno e decadente
depois, apela pra família do dunga

péssimo o programa de hoje
boa a mãe do vampeta
mas mn tira sarro do analfabetismo funcional de vampeta

o gol (do luis fabiano) foi uma pintura, então tem q usar a mão (mn)

tem q ter até vinheta, para passar o microfone de um comentarista para o outro

depois toca vinheta de novo (!) e emerson é obrigado a declamar alguma coisa em homenagem à seleção brasileira

eles discutem sobre questões técnicas (pra qual câmera olhar) no ar
depois chutam qualquer placar para os jogos de amanhã

"os gols é como catchup" (cristiano ronaldo) (???)

mn diz que tem jornalista brasileiro na áfrica que está proibido de fazer perguntas durante entrevistas

félix diz que queria ver uns gols bonitos, defesas, no telão, e mn obriga ele a fazer malabarismo com as jabulanis

um telão com mn à esquerda e e félix comentando à direita. sempre tem mn na tela grande

mn obriga denilson, vampeta e emerson a abraçarem félix, e depois vem abraçá-lo também

mn imita o cachorro acho que do denílson

ontem e hoje

até como comentaristas esportivos, não dá para comparar tostão e rivellino com denílson e casagrande

nivaldo prieto

"é um macaco com uma metralhadora na mão" (sobre os cartões amarelos do juiz de chile e suíça, na band)

"balbuciando palavrões"!!

Portal Imprensa » Últimas Notícias
Publicado em: 21/06/2010 00:07
TV Globo critica tratamento de Dunga à imprensa em editorial no "Fantástico"

Por Thaís Naldoni, editora-executiva do Portal IMPRENSA

O ranço de Dunga, técnico da seleção brasileira de futebol, à imprensa resultou em uma atitude inusitada da TV Globo, que se manifestou sobre o comportamento do treinador, em editorial exibido no "Fantástico" deste domingo (20).

A emissora se posicionou após o "destempero" de Dunga durante a entrevista coletiva concedida pelo técnico após a vitória do Brasil sobre a Costa do Marfim, em partida válida pela segunda rodada da Copa do Mundo da África do Sul.

Quando respondia à segunda pergunta, fazendo críticas ao trabalho da imprensa, o treinador se irritou com o jornalista Alex Escobar, da Globo, que falava ao telefone com Tadeu Schmidt e balançava a cabeça, discordando da resposta. "Algum problema?", perguntou Dunga, interrompendo sua fala e apontando para o repórter.

Na sequência, o treinador seguiu resmungando ofensas que vazaram pelo áudio da sala de imprensa, constrangendo todos os presentes no local. Ainda houve mais respostas ácidas para os jornalistas e a saída da sala, também resmungando palavrões.


http://portalimprensa.uol.com.br/portal/ultimas_noticias/2010/06/21/imprensa36414.shtml

domingo, 20 de junho de 2010

quiz

http://copadomundo.uol.com.br/2010/quiz/2010/06/18/erros-na-transmissao-da-copa-do-mundo.jhtm

bruckner

sinfonia n.1 em dó menor, regência de cláudio abbado, em viena, 1969 (tv senado)

elano

ff nem sabe q a família do elano tá no estádio...
ff pede pra ele mostrar a canela, o q faz

julio cesar

uma filosofia que o dunga conseguiu impor

eu prefiro ficar sem saber o q ta acontecendo no brasil, pq a pressão é muito grande
a band mostra ao vivo as entrevistas do luis fabiano e do dunga
na globo, olimpíadas do faustão

dunga

algum problema?

*


vai dar uma relaxada agora? (repórter brasileiro)
não, a gente sempre faz um relaxamento dos músculos depois dos jogos, amanhã (segunda-feira)a gente vai ficar treinando, não adianta eles terem folga, vocês (jornalistas) vão ficar atrás deles, não vai ser folga de verdade, então é melhor ficar treinando, se concentrando (dunga)

luís fabiano 2

apesar dos gols eu dedico essa vitória ao grupo

hehe.. foi um gol espetacular, mas como foi involuntário ali a mão.. o primeiro toque, pô, os primeiros dois ... pô, é melhor só ver o gol, q foi uma pintura

20/06

hoje começou o ufanismo mais pesado

luís fabiano

Depois de ser muito aplaudido por seu segundo gol na partida, no início do segundo tempo, Luís Fabiano terminou vaiado, assim que a imagem da jogada foi exibida por todos os ângulos no telão do Soccer City. Ficou claro para o público que o atacante brasileiro ajeitou a bola com o braço.

Na saída do campo, após a partida, o camisa 9 minimizou o lance e disse que não teve a intenção de por a mão na bola. “Não foi uma mão santa. Foi uma mão santa involuntária. O que vale mais foi a pintura do gol”, afirmou.

(do uol)

brasil e costadomarfim

luciano do valle e neto ficam praticamente em silêncio, ouvindo os jogadores concentrados antes de entrar em campo

na globo, o casagrande tava falando alguma coisa


*

abraçou o xxx (dentro da área), saiu ali abraçando o xxx, eu tenho um medo dessas coisas, arnaldo, desses abraços (galvão)

luis fabiano, o artilheiro da era dunga (neto)

um detalhe curioso é que não tá tão frio assim e os jogadores das duas equipes estão com cobertores nas pernas (ff)


*

segundo tempo

gervinho, isso que é cabelo fashion, é cabeludo e é careca ao mesmo tempo (galvão)

não é q ele vai mentir, ele só deu risada (casagrande, traduzindo a conversa do juiz com luis fabiano, quando este mostra que não ajeitou a bola com o braço)

“ele agradece (a deus), mas com uma fisionomia boa” (falcão, falando de cacá)


*

aquela mão ali, é involuntária, é a mão de deus (luís fabiano)

*

eu sou o brasil urgente (mn, pra datena)

(datena força mn reconhecer que tava urubuzando o brasil até agora)

(luciano do valle diz que o neto chorou copiosamente, quando o elano sofreu a falta que o tirou de campo)

hoje a seleção brasileira jogou como seleção brasileira (neto, mudando o tom do discurso, para apoiar agora a seleção)

porque quando você meteu o pau no dunga (mn, rindo, para datena)

o filho do datena (?), depois de pedir mais animação à galera, mostra uma mulher que jura que previu que o brasil ia fazer três gols

grandes momentos do futebol

itália e nova zelândia

"a bola é maluca, a bola é completamente louca" (falcão)

sideral

Nos telejornais da Globo e outras, prossegue o esforço de cobertura do brasileiro no espaço - em Bauru, São José dos Campos, Baikonur. Não faltou, na Jovem Pan e outras, a repercussão pelo mundo, da BBC à CNN, do espanhol "El País" ao argentino "La Nación".
Mas o show não sobreviveu à locução de Cléber Machado, ao vivo na mesma Globo.
Ele narrava [o jogo de futebol entre] Santos e Bragantino quando entraram as imagens do Cazaquistão, dividindo tela com a Vila Belmiro [estádio do Santos]:
- Um minuto na contagem regressiva... É um momento importante mesmo.
E seguiu com o jogo. Depois, como na Fórmula 1:
- Quinze segundos. Os motores estão funcionando. Vamos acompanhar a contagem.
Mas ela já havia terminado e o foguete foi lançado:
- E lá vai o brasileiro para o espaço sideral! Boa sorte!
Sem saber o que mais falar, passou a contar a história da corrida espacial, até:
- E hoje temos um brasileiro. Ele que torce pelo Santos. O Bragantino está chegando! Fábio Costa faz grande defesa!
Passou depois a ler uma biografia do astronauta brasileiro, mas entraram cenas ao vivo dos três, com um ursinho:
- Cada um tem seu brinquedinho... Aqui, uma falta para o Bragantino. A bola explode na barreira! Olha aí, o brasileiro com a bandeira do Brasil no seu uniforme. E certamente o Brasil inteiro fica orgulhoso de saber que a gente consegue participar de um evento como este. O Brasil colaborou com US$ 10 milhões para participar.
Ainda tentou, depois:
- Serão oito experiências científicas brasileiras, experiências feitas em escolas, em alto grau de pesquisa científica.
Sem contar três conferências do espaço e o centenário do vôo de Santos Dumont.
(Nelson de Sá, Folha de São Paulo, sexta-feira, 31 de março de 2006)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

a grande família

não vá, gina! (tuco)
a seleção do dunga tem mais volante que fórmula 1.. (marcelo rezende)
eu tenho medo de ver o maradona morrer enforcado com a gravata (milton neves)
o nome da copa até aqui é o maradona, ele é quem dá mais ibope (mn)
*
ontem eu falei que o jogador x era da costa do marfim e ele é de camarões (denílson)
e agora? e agora? aimeudeus! e agora?? (mn, ironicamente)
o brasil é uma seleção grandíssima (denílson)
*
(todos na mesa chutam um placar qualquer de previsão do próximo jogo do brasil)

gazeta esportiva

mulher – o drogba não pode jogar com o braço engessado, porque ele pode dar com ele na cabeça de alguém...
homem – tem q bater no bêbado, entende... pô, o cara é cafajeste, bater no bêbado.. é melhor que ser bundão, apanhar do bêbado...

*

propaganda – uma mulher ganha $ vendendo bonecos de vodu das seleções
(jornalista enfia um alfinete no olho esquerdo do messi, e mais vários, até chegar no coração, tipo marcelo dourado)
homem – eu não acredito em vodu, mas a garota que vende o vodu é bonitinha...

méxico e frança

não foi pênalti, foi um pênalti cavado, se ele demorasse mais um pouco aí seria um pênalti claro (arnaldo césar coelho)
athos, porthos, aramis e d’artaqnan – são os três mosquiteiros (casagrande)
jabulâââni (galvão tenta, mas não consegue, imitar a voz do cid moreira)

professor pardal

Ontem fui tirar xerox na papelaria em que sempre vou, a caminho da universidade. Como o dono já me conhece há algum tempo, sabe que sou professor e me confiou um seu invento, que havia acabado de criar e estava saindo para registrar a patente. Mostrou-me um esboço de uma bandeirinha de escanteio com uma lâmpada, que seria acesa pelo juiz auxiliar através de um botão, quando houvesse impedimento. Achei a idéia meio maluca, mas me lembrei do último jogo do asa a que fui, antes da interrupção para a copa. O asa ganhava já de três a zero do icasa quando, no segundo tempo, a arquibancada toda se levantou para comemorar o quarto gol. Ninguém percebera que o jogador estava impedido, mas o auxiliar estava lá, com a bandeira levantada, para nossa frustração.

brasil e coreia

Fui assistir ao primeiro jogo do brasil na casa de uma amiga, que tem tv a cabo. Tudo ia correndo normalmente até que, durante um ataque, ouvimos uma gritaria vindo dos outros apartamentos: goooollll!!! Ué, mas o que acont.... goooooooooooooolllllllllllllllll. Bom, de alguma forma, os outros moradores conseguiram prever que o brasil ia marcar o gol e comemoraram antes dele acontecer. Como estávamos apenas bebendo cerveja, o fato chamou nossa atenção e ainda estávamos discutindo o assunto quando aconteceu de novo: o brasil atacando, gritaria de gol, e o brasil marca o gol. Só então desconfiamos que nossa televisão estava com um retardo de alguns segundos (mais de cinco). E aí o jogo, que naturalmente tinha já pouca emoção, começou a perder totalmente a graça, pois quando o time atacava e ninguém gritava gol, sabíamos que não ia dar em nada. Mas no gol da coréia, pelo menos, pudemos vibrar, pois ninguém no prédio comemorou.

terça-feira, 15 de junho de 2010

grandes momentos do futebol

mn (sobre coreiadonorte) – ninguém futebol clube. se o brasil continuar assim (empatando), não vai passar da primeira fase (matematicamente demonstrado).

vampeta – é obrigado a chamar mn pelo apelido, ‘cabeça’. nessa ‘moringa grande q vc tem aí, mas vc tem o pensamento certo’

datena – “o jogo foi uma tragédia. foi pior q bater em mãe por causa de mistura” (??)

mn – a tabela ta mostrando, friamente... brasil na frente, com 3 pontos.. mas ela não ta certa, na verdade a tabela tá: portugal com 4, costa do marfim com 4, brasil com 3, coreiadonorte perdeu tudo.. eu quero q o cacá contra a costa do marfim faça 12 gols! mas eu imagino o cacá com aqueles negões em cima dele (sic), pq não tira o cacá, pq ele é bonito??

mn - o ditador da coreiadonorte mandou matar a família do goleiro (da coreia), só escapou o irmão dele, que pulou a cerca da horta...

novela das seis

amor cristão

um anjo e a mãe dele fazem a mulher que ia ter implantado um seu filho dele, congelado, desistir disso, porque é outra a predestinada..

neto

pra mim a melhor coisa do brasil foi o maicon
eu colocaria ele no segundo tempo
eu queria mandar um beijo pra minha família

datena - os cara vão pensar q nós somos boiola.. (corta o neto)

ao vivo no brasil urgente! etc.
investigação: quem matou a advogada mércia nakashima?
uma mente maquiavélica e sádica, mas para isso a polícia etc.
datena falando em coreanodonorte - aiu tuc tuc zung de almeida


neto - eu queria mandar um beijo pra minha esposa... e a melhor pergunta foi a do coreanodonorte...iîîî... o cacá disseram q tava 100 %, q tava recuperado.... íîii.. eu não penso diferente não... o cacá fez uma partida horrível... íîîî...


datena - a coreiadonorte é o bêbado da chave, todo mundo tem que bater... deixa o neto lá q ele dá muita audiência... tão chegando aqui várias perguntas pro fantástico neto...


neto - escala a seleção dele..

...

datena - vcs têm q me dar uma notícia boa, porque já é tanta notícia ruim que eu tenho q dar por aqui..

grandes momentos do futebol


jô soares

só espero que o dunga não faça a mesma promessa (do maradona)

em apoio a dunga



segunda-feira, 14 de junho de 2010

o aparente acirramento da competitividade durante a copa (gisele dando aula pra pelé, o vendedor corrigindo o robinho, pelé gozando romário; datena e milton neves disputando o comando do programa) serve apenas para vender mercadorias

cqc sem ânus

da áfrica – nós trouxemos um bolinho aqui, mas esqueci a vela. a vela ta com o marco luque
ml – pode deixar que eu acendo ela depois.

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figa maldita tira sarro do vudu do milton neves

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vergonha alheia

itamar já foi presidente do brasil. (a ideia do danilo gentilli também foi bem trabalhada em 'Os Idiotas', de lars von trier)


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milton neves não consegue falar com a seleção; cqc fala de perto, entrevista, tira sarro, brinca junto

interatividade do marco luque, desligando a nossa televisão


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na argentina:
"- vagina, pênis
- tv de fezes
- %$* [hijo de puta]"


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"é nessas horas que a gente vê o ser humano de cada um
isto é um político de verdade, odeia mas abraça"


*


tas - aqui no cqc a gente é uma família
o da esquerda - família nardoni


*

mônica iozzi - é verrrdade, é verrrdade.. me mandaram tomar na vuvuzela...

deputado do pmdb - foda-se

vampeta

o problema no púbis do kaká é o sexo demasiado (mas não pode falar isso)... o problema vai ser no próximo jogo, se aguentar esses primeiros noventa minutos..

sobre 1994

emerson – das poucas vezes em que o dunga falou comigo, ele me deu uma força, me pediu para eu não falar nada no jogo, porque eu tinha ainda muitas copas pela frente, ele assumiu essa responsabilidade naquela época

disturbando

emerson – todos os que levaram frango são bons goleiros

(logo depois mn pede para ele falar alguma coisa em italiano, pra fazer de conta que é inteligente)

dunga - ou menos, né... é o futebol.. futebol é polêmico.. mas é bom essa polêmica...

pré-cqc 100

mn - calou a boca do marco luque
mn - apresenta as musas da copa
(um deles morou lá. Alguém pergunta como era o tipo de desenho das das mulheres lá... não há ‘substantivo’ para o x)
o outro responde que raspadinha dos lados, alguma coisa assim
tas entra e responde na altura para mn
(eles deixaram um celular tocando... rs)
rafinha bastos, rindo, manda mn calar a boca, que rindo, continua falando...

eles cederam o marco luque pra tomar porrada do mn, mas depois tiveram a revanche com o tas. todos se dão muito bem.

o luiz ceará sabe dançar

joelmir betting

na coréia do norte, que é uma república comunista, morreram mais de 1 milhão de pessoas de fome, no ano passado (joelmir betting)

benjamin

A névoa que recobre os primórdios da fotografia é menos espessa que a que obscurece as origens da imprensa; já se pressentia, no caso da fotografia, que a hora da sua invenção chegara, e vários pesquisadores, trabalhando independentemente, visavam o mesmo objetivo: fixar as imagens da câmera obscura, que eram conhecidas pelo menos desde Leonardo. Quando depois de cerca de cinco anos de esforços Niepce e Daguerre alcançaram simultaneamente esse resultado, o Estado interveio, em vista das dificuldades encontradas pelos inventores para patentear sua descoberta, e, depois de indenizá-los, colocou a invenção no domínio público. Com isso, foram criadas as condições para um desenvolvimento contínuo e acelerado, que por muito tempo excluiu qualquer retrospectiva. (...)
Depois de mergulharmos suficientemente fundo em imagens assim, percebemos que também aqui os extremos se tocam: a técnica mais exata pode dar às suas criações um valor mágico que um quadro nunca mais terá para nós. Apesar de toda a perícia do fotógrafo e de tudo que existe de planejado em seu comportamento, o observador sente a necessidade irresistível de procurar nessa imagem apequena centelha do acaso, do aqui e agora, com a qual a realidade chamuscou a imagem, de procurar o lugar imperceptível em que o futuro se aninha ainda hoje em momentos únicos, há muito extintos, e com tanta eloqüência que podemos descobri-lo, olhando para trás. A natureza que fala à câmara não é a mesma que fala ao olhar; é outra, especialmente porque substitui a um espaço trabalhado conscientemente pelo homem, um espaço que ele percorre inconscientemente. Percebemos, em geral, o movimento de um homem que caminha, ainda que em grandes traços, mas nada percebemos de sua atitude na exata fração de segundo em que ele dá um passo. A fotografia nos mostra essa atitude, através dos seus recursos auxiliares: câmera lenta, ampliação. Só a fotografia revela esse inconsciente ótico, como só a psicanálise revela o inconsciente pulsional.
(BENJAMIN, Walter. Pequena História da Fotografia. In: _______. Magia e Técnica, Arte e Política: ensaios sobre literatura. Obras Escolhidas, Volume 1. 7ª. Ed. Trad.: Sérgio Paulo Rouanet. Pref.: Jeanne-Marie Gagnebin. São Paulo: Brasiliense, 1994. P. 93s.)

exceção

devia ser obrigatório o diploma de jornalista para comentarista de futebol. expedido nos últimos cinco anos

propaganda

as "4 grandes empresas de telefonia celular" deviam fazer esses sorteios de milhões com todos os seus usários, sem nos cobrar nada, para devolver um pouco do dinheiro que roubam da gente, obrigando-nos a utilizá-las

família band

o júnior não devia trabalhar com o neto?

paraguai e itália

nessa copa até os gandulas tão rápidos (júnior)
tá pilhado o nosso arnaldo césar coelho (cleber machado)
copa do mundo é legal porque cada um pode expor sua paixão (cleber machado, sobre as máscaras dos torcedores no estádio)
a regra é clara, é lance pra cartão (arnaldo césar coelho)

domingo, 13 de junho de 2010

outdoor

utilizando graus do tabu

qual a diferença entre os apitos do bbb, chamando a atenção para os palavrões, e o 'se fudeu' do vampeta?

antropologia comunista da globo

o brasil de dunga fechado e a coreia do norte toda aberta. Se não fosse a copa do mundo, a gente não poderia ter acesso a uma cultura tão diferente.

animal

dunga valoriza o panóptico, ao fazer de conta que o nega. Com isso torna as imagens da seleção mais raras, padrões ou contrabandeadas.
Assim, acaba oferecendo tempo (às vezes demasiado) às falas de pessoas não muito profissionais, como ex-jogadores de futebol, que jogaram muito (às vezes) mas não possuem nenhuma competência verbal, apenas função comunicativa.

família band

neto - o ruim lá é o jorginho!
ff - (dando regulagem no neto) - não, aqui não há problemas pessoais com ninguém.
neto - não, cada um com seu problema... craque a gente sempre vai ser
vampeta - é.. ahn... hmmm.. ele nem é formado, mas muita gente gostaria de poder falar assim como o neto.. ele ganha mais que eu.. o outro paga o meu salário.. o neto é o cara...
denilson - vou explicar o neto...
alguém - vocês estão arrebentando o programa...
(neto - volta ao ar para pedir desculpas mais formais ao Jorge)
mn - mas quem errou mesmo neste caso foi o marcos(?), não o neto. Neto, um abraço!

[... denilson obriga-se a decorar a escalação da coreia do norte, por indicação de mn ...]
vampeta (pra denilson) - se fudeu
mn - não pode falar essas palavras, o programa é família, minha netinha tá assistindo...
denilson - eu queria mandar um abraço pro felipão..

--- só há a transgressão verbal para a manutenção da ordem ---

cartão vermelho

a FIFA ainda vai obrigar os jogadores a apertarem a mão do juiz, quando expulsos de campo, e será uma boa regra

belo texto de um branco sobre racismo no futebol, e de um modo geral

http://noticias.r7.com/blogs/eduardo-marini/2010/04/23/racismo-em-campo-o-jogador-manoel-tem-o-direito-de-nao-cumprimentar-alguem-que-o-chamou-de-%E2%80%9Cmacaco-do-c-%E2%80%9D/

galvão bueno

Fernando Pessoa morou dez anos na cidade de Durban.

é que ele só sente frio no lado esquerdo
(humor da globo)

grandes momentos do futebol

ontologia do golaço

O comentarista de futebol Paulo Cesar Vasconcelos costuma dizer que “não existe golaço de bola parada” – há, quando muito, gol bonito. O tema é controverso, mas não admite relativismos. Para se decidir sobre ele é preciso retroagir ao fundamento e chegar a conhecer antes o que é o golaço. Uma tal ontologia do golaço conduz, por sua vez, à questão entre todas primordial, a saber, a ontologia do próprio futebol.
Que critério, não formulado, preside o juízo que afirma não haver golaço de bola parada? Trata-se, seguramente, do critério da facilidade: ao cobrar uma falta, um pênalti ou um escanteio o jogador está em condições “ideais” para a realização da jogada, isto é, dispõe de tempo e espaço para posicionar o corpo, caprichar na mira, bater na bola etc. Mas por que a facilidade é um fator negativo, ou seja, por que ela atenta contra o golaço? Aqui já se deve lançar a palavra que encerra toda a ontologia do golaço: a necessidade. Eis precisamente a fórmula que resume a lógica em questão: a beleza do gol é inversamente proporcional ao grau de arbitrariedade que nele ocorre. Isso é confirmado pelo fato, indisputável, de não haver golaço, nem mesmo gol bonito, quando a trajetória da bola é desviada, sem intenção, em seu caminho em direção ao gol. Pela mesma razão, isto é, ausência de intencionalidade, não pode haver, exceto em sentido irônico, “golaço contra”. (...)
A facilidade é um fator negativo porque esvazia a necessidade na medida em que esta é mais impactante quando surge, linha de sentido riscando o caos, em meio ao frêmito de movimentos e direções múltiplas e indefinidas dos jogadores e da bola enquanto esta está em jogo. A bola parada surge, ela mesma, de uma interrupção do fluxo desordenado, instaurando uma ordem, uma lei, portanto uma espécie de necessidade. Fazer surgir, como no gol de falta, uma necessidade de um contexto necessário é menos surpreendente que o surgimento da necessidade, iluminadora, no meio da rede confusa do aleatório, que a necessidade deslinda e esclarece como se desfaz um nó. Logo se vê que está em jogo uma dialética cerrada, em que a necessidade enquanto fator positivo, isto é, o que faz de um gol um golaço, é ao mesmo tempo uma imprevisibilidade: trata-se de uma necessidade imprevista, que se opõe à necessidade previsível das regras, das convenções, da lei. A necessidade imprevista deve ser pensada, portanto, como harmonia, criação elaborada, algo como a “finalidade sem fim” kantiana. (...)
Ocorre que a trajetória, distância em que se vislumbra a necessidade (a beleza da linha ou da curva exatas), é também a distância onde espreita o acaso. Aqui outra regra: o acaso é diretamente proporcional à distância percorrida pela bola. E mais uma: o acaso é diretamente proporcional à distância percorrida pela bola. E mais uma: o acaso é diretamente proporcional à velocidade aplicada no chute (quanto mais forte se pega na bola, menor o controle sobre sua direção, maior a chance de mandá-la “pra arquibancada”). (...)
Assim, deve-se concluir que realmente não existe golaço de bola parada, tanto pela facilidade (que esvazia a imprevisibilidade do necessário), quanto e sobretudo pela intervenção do acaso (que se opõe diametralmente ao necessário). É por isso que o gol “olímpico”, conquanto imprevisível, não é propriamente belo, antes uma espécie de aberração, um gol freak: suspeita-se sempre de falha do goleiro, de que o gol foi sem querer, de que o zagueiro podia ter cortado, ou a bola batido na trave etc. O gol olímpico não é nem bonito, nem feio, é um ser híbrido, claro e confuso, a bela e a fera ao mesmo tempo. (...)
Tudo isso explica ainda um fato bastante curioso: que o gol que Pelé não fez, ao chutar uma bola do meio de campo que passou rente à trave do goleiro adversário, é tido como mais belo do que outros gols em chutes da mesma distância. Pois no não-gol de Pelé a evidência do acaso – o quase, o por-um-triz – chama a atenção pela beleza oculta da necessidade, enquanto que nos gols efetivos dá-se o contrário, a evidência da precisão chama a atenção para a margem de acaso oculta no lance. Os não-gols de Pelé são célebres por isso: martirizam a necessidade.
Da equação, inversamente proporcional, entre necessidade e distância deduz-se a relação íntima entre a necessidade e o drible. Com efeito (e sem trocadilho), o drible é a jogada em que o acaso está mais controlado. (...) Trata-se de uma milimetria da necessidade. Não há acaso na pedalada, só um falso bolero: um pra lá, outro pra cá. O drible nunca é sem querer; precisamente, quando se dá uma “caneta” no adversário e a bola bate no tornozelo deste, sobrando por sorte para o driblador completar o drible, a beleza do lance está comprometida. O drible não é, como se pensa, o barroco do futebol, seu excesso e gasto, seu não-objetivo, antes realiza, mais perfeitamente que qualquer outra jogada, a essência do futebol: a limpidez do necessário. O drible dribla o acaso. É este seu marcador ontológico. Não lhe deixa espaço e tempo. É o máximo da beleza. E é por isso, finalmente, que o gol de Maradona contra a Inglaterra, nas quartas-de-final da copa de 1986, driblando meio time, é com razão chamado de “o gol do século”. O golaço dos golaços, a suprema antologia da ontologia: ofereceu ao mundo a apoteose da necessidade.
(BOSCO, Francisco. Banalogias. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. Pp. 173-179)

sábado, 12 de junho de 2010

senzala

Arnaldo, Walter e as cervejas

O comentarista Walter Casagrande deu um pito em seu colega Arnaldo César Coelho no ar durante o jogo entre Argentina e Nigéria. Após o ex-juiz opinar sobre o problema de segurança que pode causar a permissão de entrar com garrafas de cerveja nos estádios sul-africanos. Casão, sem saber que sua voz vazava pelo microfone, gritou que a garrafa era de plástico. Um silêncio constrangedor se seguiu até que segundos depois o locutor Galvão Bueno retomou a transmissão.

http://uolesporte.blog.uol.com.br/arch2010-06-06_2010-06-12.html#2010_06-12_20_19_12-10305746-0

irmão de

garotasdesegunda.blogspot.com

afinacaodepianos.blogspot.com

em apoio a dunga



apoio a maradona

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/06/12/sexsomnia-quando-o-desejo-de-fazer-sexo-aparece-quando-voce-esta-dormindo.jhtm

o bonner sente ciúme da fátima?

estado emocional complexo que envolve um sentimento penoso provocado em relação a uma pessoa de que se pretende o amor exclusivo; receio de que o ente amado dedique seu afeto a outrem; zelo (mais us. no pl.)
(Houaiss)

neto, no cqc

http://www.youtube.com/watch?v=c1MJ02q62_I

futebol moderno

“O aparecimento do hoplita, pesadamente armado, combatendo em linha, seu emprego em formação cerrada segundo o princípio da falange, dão um golpe decisivo nas prerrogativas militares dos hippeis. Todos os que podem fazer as despesas de seus equipamentos de hoplitas, – isto é, os pequenos proprietários livres que formam o demos, como são em Atenas os zeugitas –, acham-se colocados no mesmo plano que os possuidores de cavalos. Mas, mesmo neste caso, a democratização da função militar – antigo privilégio aristocrático – causa uma transformação completa na ética do guerreiro. O herói homérico, o bom condutor de carros, podia ainda sobreviver na pessoa do hippeus; já não tem muita coisa em comum com o hoplita, esse soldado-cidadão. O que contava para o primeiro era a façanha individual, a proeza feita em combate singular. Na batalha, mosaico de duelos em que se enfrentam os prómachoi, o valor militar afirmava-se sob forma de uma aristeia, de uma superioridade toda pessoal. A audácia que permitia ao guerreiro executar aquelas ações brilhantes, encontrava-a numa espécie de exaltação, de furor belicoso, a lyssa, onde o lançava, como fora de si mesmo, o menos, o ardor inspirado por um deus. Mas o hoplita já não conhece o combate singular; deve recusar, se se lhe oferece, a tentação de uma proeza puramente individual. É o homem da batalha braço a braço, da luta ombro a ombro. Foi treinado em manter a posição, marchar em ordem, lançar-se com passos iguais contra o inimigo, cuidar, no meio da peleja, de não deixar seu posto. A virtude guerreira não é mais da ordem do thymós; é feita de sophrosyne: um domínio completo de si, um constante controle para submeter-se a uma disciplina comum, o sangue frio necessário para refrear os impulsos instintivos que correriam o risco de perturbar a ordem geral da formação. A falange faz do hoplita, como a cidade faz do cidadão, uma unidade permutável, um elemento semelhante a todos os outros, e cuja aristeia, o valor individual, não deve jamais se manifestar senão no quadro imposto pela manobra de conjunto, pela coesão do grupo, pelo efeito de massa, novos instrumentos da vitória. Até na guerra, a Eris, o desejo de triunfar do adversário, de afirmar sua superioridade sobre outrem, deve submeter-se à Philia, ao espírito de comunidade; o poder dos indivíduos deve inclinar-se diante da lei do grupo.”

(VERNANT, Jean-Pierre. As Origens do Pensamento Grego. Tradução de Ísis Borges B. da Fonseca. 7ª. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992. Pp.43s.)

equação da copa