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domingo, 12 de setembro de 2010

grandes momentos da política brasileira

“Os litros aqui tinham mil e quatrocentas gramas (…) Fui descaradamente roubado em compras de cal para os trabalhos públicos”.

“Não há vereda no interior aberta pelos matutos , forçados pelos inspetores, que a prefeitura não ponha no arame (telegrama), proclamando que a coisa foi feita por ela; comunicam-se as datas históricas ao governo do estado, que não precisa disso; todos acontecimentos políticos são badalados. Porque se derrubou a Bastilha – um telegrama; porque se deitou uma pedra na rua – um telegrama; porque o deputado F. esticou a canela – um telegrama. Dispêndio inútil. Toda a gente sabe que iso por aqui vai bem, que o deputado morreu, que nós choramos e que em 1559 D. Pero Sardinha foi comido pelos Caetés”.

“A prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente à claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um bluff. Pagamos até a luz que a lua nos dá”.

(trechos selecionados por http://emplastrocubas.wordpress.com/2009/09/10/o-prefeito-graciliano-ramos/)