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quinta-feira, 14 de abril de 2011

contribuição ao debate da sustentabilidade

"Toda tentativa para quebrar a sujeição à dominação da natureza, ‘porque a natureza está quebrada’, penetra ‘cada vez mais profundamente na escravização da natureza’.

O amor comporta o abandono do amante ao amado e, conseqüentemente, um momento de não domínio por parte do sujeito. Contrapõe-se à lógica instrumental que exige que cada um tenha em suas ações atitude racional e calculada em relação à planificação das vantagens a serem conquistadas [...] A humanidade torna o homem triste, e a necessidade de amor, a necessidade do outro como única garantia de não-agressão, converte-se em melancolia."

(OLGÁRIA MATOS. “A melancolia de Ulisses: a dialética do Iluminismo e o canto das sereias”. In: CARDOSO, Sérgio (et al.). Os sentidos da paixão. SP: Companhia das Letras, 1987.)